NA CONDUTA DE CRISTO |
Basta deseje e qualquer um pode comprovar nos versículos evangélicos, que nos três anos de vida messiânica, Jesus: Em tempo algum duvidou do Pai; Nenhuma vez operou em proveito próprio; Não recusou a cooperação dos trabalhadores menos respeitáveis que as circunstâncias lhe ofereciam; Jamais deixou de atender às solicitações produtivas e nem chegou a relacionar as requisições irrefletidas que lhe deram endereçadas; Não discriminou pessoas ou recintos para prestação de auxílio; Nada fez de inútil; Nada fugiu de regular o ensinamento da verdade conforme a capacidade de assimilação dos ouvintes; Nunca foi apressado; Nada fez em troca de recompensa alguma, nem mesmo na expectativa de considerações quaisquer. Realmente, se Jesus não fez isso, por que faremos? Aplicada a conduta de Cristo à mediunidade, compreenderemos facilmente que se possuímos a fé raciocinada é impossível vacilar em matéria de confiança no auxilio espiritual; que tarefeiro a deslocar-se para ações de benefício próprio figura-se lâmpada que enunciasse o despropósito de acreditar-se brilhante sem o suprimento da usina; que devemos atender às petições de concurso fraterno que nos sejam encaminhadas dentro dos nossos recursos, sem a presunção de tudo saber e fazer, quando o próprio sol não pode substituir o trabalho de uma vela, chamada a servir no recesso da furna; que o aprendiz da sabedoria interessado em carregar inutilidades e posses estéreis lembra um pássaro que ambicionasse planar nos céus, repletando a barriga com grãos de ouro. Na mediunidade com Cristo, principalmente, faz-se preciso reconhecer que a pressa não ajuda a ninguém, que ele, o Mestre, nada exigiu e nada fez a toque de força, e nem transformou situações ou criaturas, através de empresas milagrosas, porque todo trabalhador sem paciência assemelha-se ao cultivador dementado que arrancasse, diariamente, do seio da terra, a semente viva, nela depositada, para verificar se já germinou. |
Pelo Espírito André Luiz - Do livro: Opinião Espírita, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. |
70 - PACIFICA SEMPRE "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus." - Jesus (MATEUS, 5:9) Por muitas sejam as dores que te aflijam a alma, asserena-te na oração e pacifica os quadros da própria luta. Se alguém te fere, pacifica desculpando. Se alguém te calunia, pacifica servindo. Se alguém te menospreza, pacifica entendendo. Se alguém te irrita, pacifica silenciando. O perdão e o trabalho, a compreensão e a humildade são as vozes inarticuladas de tua própria defesa. Golpes e golpes são feridas e mais feridas. Violência com violência somam loucura. Não ergas o braço para bater, nem abras o verbo para humilhar. Diante de toda perturbação, cala e espera, ajudando sempre. O tempo sazona o fruto verde, altera a feição do charco, amolece o rochedo e cobre o ramo fanado de novas flores. Censura é clima de fel. Azedume é princípio de maldição. Onde estiveres, pacifica. Sej
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